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Vaginismo, tem jeito?

Foto do escritor: VP TerapiaVP Terapia

O vaginismo é mais frequente do que se imagina! Interfere diretamente na qualidade da vida sexual da mulher e do parceiro. É definido como um distúrbio sexual em que qualquer forma de penetração vaginal costuma ser dolorosa ou impossível. Essa condição se dá pela contração muscular vaginal involuntária recorrente ou persistente e dificuldade ou ausência do relaxamento dos músculos do períneo interligados à vagina. A definição de vaginismo mudou recentemente, e a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais o caracteriza como um subconjunto de “Dor genito-pélvica / transtorno de penetração” em vez de vaginismo.

Um estudo clínico de 2017 (Pacik, PT, & Geletta, S) sobre tratamento do vaginismo acompanham 241 pacientes, mostrou que a taxa de prevalência de vaginismo em um ambiente clínico foi estimada em 5% a 17%, e acredita-se que seja uma das disfunções sexuais femininas mais prevalentes. Diferentes fatores psicológicos têm sido associados ao vaginismo, como experiências sexuais traumáticas, abuso sexual, uma educação religiosa e / ou sexual rígida, questões de medo e / ou ansiedade, mas nem sempre está associado a problemas psicológicos e alguns pacientes apresentam história negativa para esses fatores.


Considerado um distúrbio psicológico manifestado por medo e ansiedade à penetração e um distúrbio físico observado pelo espasmo vaginal, os sintomas variam de acordo com a gravidade do vaginismo. Em muitos casos as mulheres tem incapacidade de usar um tampão (frequentemente observada em uma idade jovem); incapacidade de remover um tampão que fica “preso” no canal vaginal (inchado com sangue e não pode ser extraído devido espasmo vaginal, às vezes necessitando de remoção sob anestesia); dor intensa à penetração, e incapacidade de tolerar o exame ginecológico. O vaginismo pode ser leve, no qual diferentes abordagens de tratamento são eficazes, ou grave, tornando o tratamento mais difícil, porém possível.

O tratamento do vaginismo é diferenciado para cada caso específico, uma vez que precisa ser avaliado por um profissional especializado em sexologia clínica, existe diferentes condutas sendo necessário associar algumas delas, como a terapia cognitivo-comportamental direcionada para o contexto sexual específico e ressignificação do sexo, reabilitação do assoalho pélvico com técnicas de relaxamento da musculatura pélvica, técnicas de dessensibilização vaginal, aconselhamento sexual e de relacionamento conjugal, avaliação para afastar causas orgânicas e em casos graves de vaginismo secundário, injeções intravaginais de Botox.

O vaginismo pode ser tratado. Com acompanhamento clínico especializado e intervenções terapêuticas direcionadas, você poderá ter uma vida sexual saudável e atingir uma melhor qualidade de vida.

Lembre-se que o tratamento é um processo individual, por isso, o tempo necessário para alcançar a expectativa do que cada mulher considera como “cura” também é muito particular.

Se você está buscando tratamento ou deseja fazer uma avaliação clínica entre em contato conosco.



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